Inexplicável ausência de
entendimento
Oh,
montanha secular
Onde
as temeridades se acumulam
A
neve sob o luar embevece tanto o olhar
Quanto
o medo estremece e tira o ar
Em
um andaime no trigésimo andar
Morro
um pouco mais todo dia
Conformado
Por
me sentir eternizado
Na
poesia
Entre
suas coxas
Vitimado
incessantemente
Pelas
mazelas da vida
O
homem agradece os bons momentos
Com
apenas um gesto cansado
Sem
você
Para
que os arroubos adolescentes
Se
a fraqueza é o destino
Dos
materialistas condescendentes
Não
se sabe até onde
As
solas dos sapatos aguentarão
Até
que o grito dos massacrados
Cessem
Luz
tardia para os perdidos convictos
É
emoção prévia para desvalorizados
Céticos
Uma
inexplicável ausência de entendimento
* fotos de Howard Chen
Marcelo Gomes Melo
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