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Os seres desprezíveis observados por um universo condescendente


Mulher, não me morda! Não assim, sem aviso, sorrindo e marcando o meu corpo de uma forma que eu não possa mostrar! Eu sei das disputas por território e do quanto as mulheres conseguem ser possessivas, mas garanto não ser a maneira correta de me fazer permanecer ao seu lado.

Quando um homem faz marcas de amor, ele sabe que qualquer mulher sabe esconder, disfarçar, ou mesmo assumir com orgulho o valor de suas prendas, ao ponto de mexer com o controle mental de um apaixonado irreversível.

Para um homem, mulher, é muito mais difícil porque não se exibe livremente, precisa ser discreto para manter a respeitabilidade ante os seus pares, embora todos saibam dos sacrifícios aos quais se deixam tomar, que os torna humanos e falíveis. Não falam sobre isso jamais, porque as fraquezas precisam ser secretas, e todos aceitam as regras implícitas em mundo masculino forjado desde tempos imemoriais.

Hoje em dia, mulher, esses arroubos rebeldes que buscam mudar o que é sensato, sequer esperto, porque a mudança de rotina fará com que os homens sejam extintos, e a ausência de sexo oposto exterminará a vida como a conhecemos.

A submissão velada também acabará com a força esperada dos homens, criados para agir com poder e ser capaz de defender suas fêmeas das intempéries da vida! Virar esse fato comum levaria séculos, e por consequência aumentaria a possibilidade de término da vida humana eternamente.

É um jogo que está em pleno vigor, com perdas de ambos os lados e confusão mental e física de ambos os lados. Quem estaria manipulando os cordões e brincando com uma raça cujo destino parecia traçado por séculos e séculos, e agora simplesmente apresenta falhas terríveis, enganos irremediáveis e crenças inicialmente absurdas!

Não há fim de verdade. Há mudança de regras e extermínio de iguais, maiorias dizimadas pela vontade das minorias, mudando o que antes era correto, a vontade de muitos sendo desrespeitada pelo desejo de poucos.

O pensamento seguinte é como a existência dessa raça seguirá, ou não, surgindo uma nova raça para habitar por séculos o mesmo ambiente natural, com estilos diferentes, até que um novo final se torne necessário, e novos grupos com novas ideias destruam insensivelmente a história para iniciar um novo período em um canto qualquer de um universo silencioso e impassível, esse sim imortal, inacabável, observando com olhos gelados o poder de consumir a si mesmos desses seres desprezíveis.

 

 
 
  Marcelo Gomes Melo
 

 

 


 

Coletânea de textos em língua portuguesa para leitura informal e aperfeiçoamento da norma culta através de exercícios de análise e compreensão, incitando o debate de ideias e a aprendizagem de princípios do idioma: regras e normas do padrão culto e uso informal da língua escrita e oral.

Seguem exercícios para cada texto e avaliações online disponíveis a respeito do conteúdo para o ensino médio, com resultado imediato ao final dos testes.

Disponível em:  https://clubedeautores.com.br/livro/lingua-portuguesa-culta-e-informal


O tempo está sendo reconfigurado, tanto quanto o planeta, e os sinais dessa reconfiguração têm ido além das palavras dos futurólogos ou das teorias da conspiração espalhadas aos quatro ventos, imiscuindo-se no histórico popular, fazendo-os debater até acreditar que os homens no poder conseguem o que desejam e sacrificam aos lotes para facilitar as próprias vidas, mudando o que se conhece como regra por novas regras, novos comportamentos, religiões e noção do que é certo e errado.

Homens cujo poder supera o dos políticos e reis, que trabalham de acordo com as suas ordens nos bastidores, garantindo-lhes um poder falsificado, apenas para os olhos dos plebeus comuns sujeitos às escolhas de quem verdadeiramente decide como irão agir e como o serão.

Novas rotinas criadas, modos de pensar e agir artificiais que aos poucos se transformarão em naturais, e a forma anterior de viver com seus escrúpulos será esquecida para sempre.

A maioria domada serve a uma minoria cruel e letal, que não se importam com o bem-estar, considerando que são peões em um jogo de xadrez, sacrificados por um bem maior que é a vitória dos que manipulam um planeta inteiro, inclusive a natureza.

É nesse momento que surgem as dúvidas de alguns. Realmente conseguem dominar a natureza, causando maneiras diversas de usá-la como poder de fogo e destruição para reconfigurar os seus reinos?

Serão as tragédias e doenças mortais todas criadas por eles para redução populacional, novos gêneros para conter a continuação do surgimento de mais pessoas, prejudicando as regalias em um mundo caótico e doente? Ou a arrogância com a qual costumam agir não os permite notar que a reação do planeta pode ser tão potente que os destruirá a todos a qualquer instante, porque não podem ser contidas pelos artifícios produzidos por meros mortais surgidos século após a sua ancestral existência?

E se acontecer, o planeta vivo pode resolver dizimar os vírus que tanto mal lhes causam fazendo um recomeço sem essa raça maldita, destruidora e letal? A conferir.

 

 Marcelo Gomes Melo

O poder exercido além túmulo


Tudo o que eu queria nessa festa sem fim era encontrar o antídoto para a imbecilidade humana, inerente à grande maioria, estimulada pelos canalhas que não se importam com vidas humanas e as manipulam conforme os seus desejos mais vis.

Sim, é nessa festa insana em que cantarolam desafinados batendo palmas para louco dançar que as grandes negociatas acontecem, e os responsáveis, idosos bem vestidos, cercados por assessores e guarda-costas saboreiam bebidas alcoólicas de qualidade e charutos cubanos originais, cuja fumaça os encobre e transforma em seres irreais, capazes de tudo para satisfazer aos seus fetiches malucos, que giram em torno do poder que só o dinheiro dá de decidir sobre a existência de outros, usando-os como cobaias, pressionando-os pelos seus pecados, explorando as suas fraquezas e finalmente destruindo-os quando todo o sumo da vida for consumido impiedosamente.

Um penetra nessa festa pobre cujo poeta há tempos se referiu de forma clara e debochada, ironizando e escancarando a grande hipocrisia que sobrevoa a vida dos signatários ingênuos, inúteis e desprezíveis como uma enorme nave espacial cobrindo o sol do meio dia, trazendo mentiras, verdades e outros artigos negociáveis, em que a moeda de troca serão os que vivem um dia de cada vez, sem ambição, aceitando o que decidirem para eles como cordeiros rumo ao abate.

A moeda de troca serão os ambiciosos covardes, capazes de vender corpo e alma em troca de migalhas que os farão pisotear os seus pares um degrau abaixo, e, arrogantes, esquecerão de que serão a próxima lenha a reacender o fogo que aquecerá as lareiras dos impiedosos, que mesmo vivendo muito não abrem mão dos benefícios do poder, querendo carrega-los no caixão para continuar a exercê-los do túmulo, habitantes do além, candidatos a um inferno no qual pretendem comprar uma cabine com ar condicionado e continuar a negociar com o diabo boas condições. São os sem noção ou os ambiciosos acima das leis divinas?

Marcelo Gomes Melo

 

Para ler e refletir

A lapa voluptuosa

  Era uma lapa de bife de uns cinco quilos, sem mentira nenhuma! Estava lá, exposto para quem quisesse ver e desejar, rosado, fresco, maci...

Expandindo o pensamento