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Os sentimentos registrados

 

              Os sentimentos registrados

 

Tudo o que pode ser visto através da expressão de um rosto, o olhar úmido, os lábios apaziguados, o medo sem razão, a surpresa e a indagação, é linguagem não-verbal, aleatória, que apenas pode ser lida por quem tem a chave que descriptografa o amor digital eterno a seu modo, fruto da nova sociedade que insiste em se autodenominar normal.

É paradoxal que algo primitivo e eterno como o amor conflite literalmente com a tecnologia de última geração que afasta as pessoas, por ingenuidade ou por incompreensão, ausência completa de cultura minimalista; entretanto, através de seus movimentos, a natureza consegue refletir todos os sentimentos que só o escolhido poderá entender e desfrutar.

A vida é turva, com uma maré de sentimentos. Enfrentá-la cabe a cada um, individualmente.

Aos outros basta assistir como a um filme de cinema mudo, ou um blockbuster de última geração.



 

           Marcelo Gomes Melo

 

Um longo beijo de despedida


 

Um longo beijo de despedida

 

Um olho na sombra

Um olho na luz brilhante

Um olho no seu olho

Outro olho muito apertado minha mente voa

Atrás do que resta de você

Um longo beijo de despedida

Tentando não ficar

Mais do que na mente

Beijar chora para estar certo

Não é mais importante que a vida

Nossa vida

Juntos

Pelo tempo que for necessário

 

 

A long kiss goodbye

 

One eye in the shadow

One eye in the bright light

One eye in your eye

Another eye too tight

My mind flies

Behind what remains of you

 

A long kiss goodbye

Trying not stay

More than into the mind

Kissing cry to be right

Is not most  important than life

Our life

Together

As long as necessary

 


                                Marcelo Gomes Melo

Por que há um milhão de definições de amor


 

              Por que há um milhão de definições de amor

 

Lá, para lá de  Mauá, há algo que todos costumam incessantemente procurar. Sem parar. Em seus cérebros atingidos pelas dificuldades rotineiras, pelas listas de obrigações e pelas cobranças sociais de bem-interagir, ainda assim está lá, no centro da imensa sala do pensamento, como uma lâmpada da qual emana uma luz fortíssima, capaz de ofuscar a qualquer outra coisa tida como prioritária, porque é a única situação libertadora para os que a buscam; o próprio Santo Graal, o cálice que despejará sobre todos os maiores benefícios derivados da razão da procura: O amor.

Os modos de busca dependem de cada um; lentamente, ao anoitecer, ao som romântico das ondas do mar quebrando contra o píer... Ao som violento e brusco que chacoalha os neurônios obrigando-os a se defender; e milhares de outros estilos, planos traçados conscientemente ou não, de acordo com a definição pessoal do que buscam. Os prazeres serão eternos. Os benefícios, imortais!

Há incentivo o suficiente para que continuem, cada um a seu modo, estoicamente, ou aos urros inacabáveis, até que encontrem. Atribulações são o preço a ser pago para a mera possibilidade de encontrar o tal amor, porque haja sofrimento, dor, tristeza e engano. E quando esse engano surge é sinal de que foi um amor falso, portanto, decepcionante.

Os que ainda contém energia para novas tentativas continuarão expostos às perfídias, ferimentos maiores do que as benesses alcançadas eventual e rapidamente. Os que desistem, morrem, murcham, ficam cinza e viram cinzas.

Dos que encontraram nunca mais se falou, nada se sabe sobre esses. Sumiram ou ganharam um mundo só deles para existir em paz, sem as armações que destruam o cristal que encontraram para cuidar?

A dificuldade principal é que o Amor não é o mesmo para todos. Ganha cores diferentes, sensações diferentes, formas diferentes... E encontrar o seu nesse caos indestrutível, repleto de truques ilusórios para empurrar contra o vazio profundo e escuro da imensidão, o limbo, é quase impossível. Por isso a regra existente, printada em pedra milenar resiste e é clara. Jamais desistir. Escolher acreditar.

 

                                Marcelo Gomes Melo

Para ler e refletir

O momento em que não serão necessários

    Dói. E invade destruindo espaços fechados. Abertos. O silêncio dói. Tanto quanto o barulho irritante As palavras malditas, urrad...

Expandindo o pensamento