Da arte para a vida (ou o contrário)
Retire-se
do seu corpo e sublime as emoções, viajando no tempo por diferentes mundos,
fazendo coisas que normalmente não o faria, aprendendo coisas que
necessariamente não aprenderia, imiscuindo-se em vidas sem poder explicar a
razão, conectando-se sensorialmente a outros indivíduos e partilhando memórias,
problemas e felicidades.
O que se argumenta não é sobre
super-heróis, como os de Stan Lee, com os superpoderes aflorados de alguma
forma inusitada, mas do homo sensorius, um talento manipulado geneticamente,
talvez. A chance de, em diferentes pontos do planeta pessoas desconhecidas
entre si e vivendo realidades opostas, conseguem comunicar-se em um nível
jamais imaginado.
Haverá realmente essa possibilidade? Já
existirão seres capazes dessa interação entre os viventes? Sendo isso possível,
as relações humanas sofrerão uma mudança radical, física e intelectualmente?
Essa é a premissa da aclamada série
Sense 8, que faz bastante sucesso na Netflix e atrai espectadores que se
importam com as transições que existem desde sempre da arte para a vida real,
tanto ou mais do que o contrário.
Marcelo Gomes Melo
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