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Alaina das terras altas


 

       Alaina das terras altas

 

E nos vimos, nós dois

O coração nas mãos
Pensando no ontem

No agora e no depois

Acerca dos saltos que dá

Parece uma tempestade

Em alto mar

Daquelas em que os relâmpagos

Cortam os céus, assinando

Os sentimentos assassinados

Enquanto trovões ribombam

Anunciando que também

Há sofrimentos

 

                             Marcelo Gomes Melo

 

Até que seja tarde


         Até que seja tarde

 

O alumínio das panelas não brilhava mais do que os olhos de quem os esfregava com carinho profissional, do lado de dentro da neve que asfixiava o calor lá fora, e a rua comprida levava a lugar nenhum.

Os olhos apagados de quem procurava diamantes sob o barro e a lama, com as mãos rústicas não podia oferecer mais do que berilos, embora o que descobrissem não parecesse ter qualquer beleza em um primeiro momento. O original que, burilado se transformaria no destino de muitos.

A luz natural emerge sem aviso, da mesma forma como o coração recebe através dos olhares e dos toques suaves, o amor contumaz, que pode se transformar em febre e levar a delírios inimagináveis.

No deserto mascando peyote, o velho indígena ajeita o manto sobre os ombros e respira o ar noturno gelado, aparentemente imune à enorme lua fria no céu azul marinho, e ao puma à espreita no alto da montanha, aconchegado entre as pedras que ferveram durante o dia, mas à noite oferta uma temperatura quase neutra.

Os dias continuam, lentos para as árvores milenares, velozes para as mentes com prazo de validade. As certezas mudam como as estações do ano, só que imperceptivelmente, até que seja tarde demais.

 


                           Marcelo Gomes Melo

 

Para ler e refletir

O momento em que não serão necessários

    Dói. E invade destruindo espaços fechados. Abertos. O silêncio dói. Tanto quanto o barulho irritante As palavras malditas, urrad...

Expandindo o pensamento