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O homem por trás do botão vermelho



Agora que a chuva passou e o sol retornou, os pássaros resolveram cantar e o chão se umedeceu, o cheiro de terra subiu, o arco-íris resolveu cruzar o céu, as pessoas resolveram acreditar que a vida ia melhorar, uns passaram a cantar, alguns quiseram encontrar o pote de ouro no fim do tal arco-íris.
Agora que os dias estão calmos e a tormenta passou, os corações passaram a bater regularmente, a ansiedade sumiu, as boas intenções prevaleceram, a boa vontade tomou conta das consciências e os frutos doces ficarão à disposição de todos sem preço, sem agrotóxicos, sem mesquinharia. Os povos se entenderam e a troca de experiências elevou-os a níveis jamais antes sequer imaginados...
Nesse momento os movimentos se tornaram livres e os corpos interagiram totalmente com a natureza, alcançando mais conhecimento e utilizando-o agilmente, para evoluir sem causar danos a quem quer que seja, sem visar lucros, sem se perder no labirinto de suas falhas, porque o comportamento geral quase que acabava com os enganos, e os enganos podiam ser reparados imediatamente.
Agora que a radiação se dissipou e os dias de escuridão e frio terminaram, que os soluços de dor e ansiedade foram substituídos por um reino de mansidão, verdade e tranquilidade; o ar respirável chega a alimentar! O verde em diversos tons, o azul do mar e as espumas das ondas destacam-se com extrema vividez, emocionando a todos; um sentimento há muito esquecido, porque só havia por longo tempo lágrimas de terror e impossibilidades, impossível saber se sobreviveriam por mais um dia sob aquele tempo inclemente em que os mais fortes usavam os mais fracos como lenha, escada e até escudo.



Nesse instante em que a paz comanda e o amor é substantivo e adjetivo amplamente usados, é o instante crucial para que o homem por trás do botão vermelho o aperte e envie, de novo, tudo pelos ares.



Marcelo Gomes Melo
 

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