A
quem nunca foi abençoado com o amor, só posso chamar de cego! Alguém por quem
os anjos não sentem perdão, não detectam fé, não utilizam a visão periférica,
direta ou indireta ou sobrenatural e não pode ser considerado por isso.
Surdos
institucionais indispostos a ouvir o chamado, aos gritos, ou sussurrados de um
tíquete para o paraíso. Não pode haver benevolência com esses seres
desconsiderados, que vagam pelo mundo totens em um trem descarrilado com
velocidade assustadora e letal!
A essas pessoas patéticas só resta o
desprezo só resta o desprezo e a impaciência complacente, a acusação muda
através de um olhar impiedoso por não terem conseguido perceber qualquer
centelha de paixão, amor, carinho verdadeiro que os mantenha afastados da rota
de colisão com o sofrimento e a dor por toda a eternidade.
Sem a liberdade se deixam enganar
pelos flashes notívagos, instigados por motivação etílica e diversas outras
maneiras de inebriar o cérebro levando o corpo a se dilacerar completamente. As
emoções enganam e carregam ao cemitério dos espíritos sem comiseração que
assombram almas perdidas, que se enganam tomando atitudes erradas, confundindo
sacrifício com amor, pena com sobriedade, permanecendo insaciados e insaciáveis
enquanto se negarem a enxergar o que lhes pertence por direito.
Que os anjos encarregados por liderar
essas vítimas insanas do desconhecimento demonstrem alguma piedade, em algum
momento, e permitam que os seus segredos se esvaiam pelo ralo, permanecendo desconhecidos
por todos os que poderiam julgar e condenar sem nenhum resquício de bondade no
coração.
Não
desistam, cães miseráveis sem as bênçãos de amor! Continuem a perseguir o autoconhecimento,
sejam solidários consigo próprios, não esmoreçam!
O amor está roçando em você, corpo
mortal e cruel, basta encontrar o nível correto de sensibilidade para merecer recebe-lo
e, através dele, e só dele, encontrar a paz!
Marcelo Gomes Melo
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