As
mulheres são estranhas, dizem uma coisa e fazem outra. Tentam adivinhar o que
pensamos e nos recriminam porque têm a certeza de que o que elas pensam que
pensamos é errado.
Nos fazem uma pergunta e, antes que
tenhamos a chance de responder, respondam por nós, e insatisfeitas com a
resposta que deram, brigam!
Se retrucamos, ficam ainda mais
ariscas, mas, quando calamos para evitar desgastes, a fúria triplica e então
chovem imprecações, reclamações, choro e auto depreciação, até que nos sentimos
culpados. Do quê? Nem sabemos! Elas manipulam o cérebro e a imaginação de um
homem, que, quanto mais inteligente se submete.
Os que costumam resistir o fazem com
virulência e perdem a razão, colocam-se no caminho da guilhotina com mais
facilidade, e tentam não demonstrar o quanto estão destruídos por meios
indignos, como a bebida, por exemplo, ou a violência. Esses são os ogros
dominados pela falta de imaginação, terminam pateticamente arrasados pelos
artifícios femininos.
As mulheres sempre controlaram o mundo
e sempre o controlarão, de maneira direta ou indireta, com a multiplicidade dos
seus pensamentos e ações, com as sutilezas que as tornam invencíveis em um
mundo masculino.
Um mundo masculino que não
sobreviveria sem a arte e a força da mulher. Um mundo de fantasias em que todos
assumem e interpretam os seus papéis. Os homens fingem que dominam e as
mulheres fingem que são dominadas. Presa e predador se confundem e se imiscuem,
fazendo girar a grande roda da existência.
O
equilíbrio, entretanto, dá-se pela competição entre as mulheres. Umas desafiam
às outras e isso dá a chance de nós, homens, alcançarmos uma posição mais ou
menos segura, escravos dissimulados, transformados em senhores de absolutamente
nada.
O homem que é escolhido pelas mulheres
certas tem a impressão de que escolheram e acham que decidem os rumos da vida
sozinhos, portanto são fortes e importantes. Os que perdem a supervisão de suas
mulheres desabam velozmente e são colocados à margem como canalhas
desprezíveis, criadores das maquinações mais tolas e ridículas.
Hoje a sociedade procura expansão de
gêneros, tentando compartimentalizar pessoas, ideias e ideais em nichos, com
intenção de controlar a tudo e a todos mantendo-os em guerra permanente uns
contra os outros. Não existe paz, e esse é o truque do século para mudar
regulamentos importantes, enraizados, que propiciam a evolução constante.
Mudando completamente as regras, transforma-se a sociedade, e o risco iminente
de as mulheres perderem o controle por causa da falada diversidade fica cada
vez mais perigoso.
Cabe às mulheres que controlam o mundo
perceber que, nem elas, nem os homens terão controle ou harmonia, na próxima
configuração de humanidade que se apresenta. Será a isso o que definem como
final dos tempos?
Marcelo
Gomes Melo
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