Eu realmente não sou
como vocês. Não sou um gênio, não sou hacker, não sei absolutamente nada a
respeito do cyber mundo; garanto-lhes que caí aqui de paraquedas, de forma que
ficarei de costas para a parede, com o olhar reto fitando o horizonte
indiscriminadamente, imparcial como uma grelha de churrasco.
Não darei uma palavra a não ser que seja solicitado a
oferecer um tostão da minha voz, expressando toda a minha falta de
conhecimento. Não olharei a ninguém nos olhos, então será impossível, mesmo que
virtualmente identificar a qualquer cidadão de chapéu negro presente nesse chat
e muito menos nesse domínio.
Meu interesse, já que
estou por aqui, é observar e gravar no meu já combalido cérebro informações que
possam vir a ser úteis em um futuro próximo ou distante. Não sou polícia! Não
sou, repito, polícia ou qualquer rato do governo; não compactuo com nenhum
governo ou falta dele, o que vem a dar no mesmo. Também não sou anarquista,
atleta olímpico ou de alcova. Os meus dedos são duros, grossos e grandes, sem
qualquer conotação sexual, apenas tenho dificuldades em acertar as letras do
teclado, eis a razão para os erros, que não são propositais e nem se tratam de
gírias cibernéticas nem analfabetismo congênito.
Não desejo e não preciso de nada específico. Mulheres nuas,
vídeos e fotos, talvez. Sem compromisso. Não é preciso enfiar reles cavalos de Troia neles porque não há nada em meu computador. Nada mesmo. Vazio como o meu
cérebro. Seco como o útero de uma velha operada. Inútil como pescar no mar
morto.
Não espero aprender a
ganhar dinheiro, estou velho demais para isso. Não quero detonar grandes redes
capitalistas apenas por diversão. Não me emociono com a chance de hackear
senhas de namoradas para aferir o índice de traição, real e virtual, nem
aprender a fabricar bombas caseiras como vingança e retaliação, eliminando
figuras amadas ou concorrentes. Eu abri o meu coração como um vendedor de
chicletes no metrô por que... PLAFT!
Tela azul, caveira vermelha chamando de idiota em alfabeto
cirílico... Tela preta. Fim. Computador destruído.
Droga! Não compraram a minha argumentação. Devem ter achado
que eu era algum tipo de vendedor das casas Bahia.
Marcelo
Gomes Melo
Silmes +1
ResponderExcluirAssino embaixo, idem idem idem.......
rs...rs...rs....Valeu!
ExcluirCerta vez ouvi alguém dizer: definir é limitar.
ResponderExcluirSerá? Rs
Abraços