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               Restituindo os pilares da convivência social

      Talvez o ensino brasileiro devesse ser oferecido obrigatoriamente a jovens e adolescentes até o ensino médio; mas apenas para os que demonstrassem estar dispostos a submeter-se às regras e à hierarquia, que estariam por vontade própria em busca do saber acadêmico, preparo para a vida em sociedade e inserção com qualidade no mercado de trabalho.
          Tal medida restituiria o senso de dever à juventude que hoje se encontra confusa pela ausência de limites e propagação em massa dos direitos, omitindo os deveres e a necessidade de respeito aos pais, aos idosos, aos mestres e às autoridades em geral, como a polícia. Todos, hoje em dia foram destituídos de função, pois o governo quer extinguir instituições importantes para a evolução social, tornando a vida dos jovens e adultos num caos sem fim.

          Aos resistentes em seguir as normas que norteiam o convívio social, atenção diferenciada visando descobrir os motivos da resistência e, caso seja necessário punir exemplarmente, de acordo com a infração cometida, e não passar a mão pela cabeça, criando mais um monstro para destruir a sociedade de maneiras inimagináveis.


          Uma sociedade que relega a autoridade dos pais e de mestres, que proclama aos quatro ventos a filosofia da juventude eterna, faz com que adultos se tornem reféns de jovens marginais sem educação, sem cultura e sem religiosidade e implanta medidas paliativas falsas e enganosas nada terá a ganhar em longo prazo, muito pelo contrário; gerações degeneradas procriando cada vez mais jovens e largando os filhos para os pais ou avós, ou para a vida cuidar, sem nenhuma noção de regras importantes que protegem da barbárie. Uma fábrica de assassinos cada vez mais jovens e governantes cada vez mais incompetentes, legisladores inúteis e uma mídia enlouquecida procurando lucro com a desgraça alheia.
          As Instituições brasileiras perderam o poder e a importância, inclusive a igreja, responsável antigamente por incutir limites e respeito divino, evitando que crianças cresçam sem acreditar em nada, a não ser no caos; parecem se curvar às vontades nocivas de uma juventude preguiçosa, alienada e fútil, não por vontade própria, mas por acreditar no lixo que consomem desde recém-nascidos, manipulados por uma mídia irresponsável e políticos sem capacidade nem competência, muito menos moral.
          Como agir para retomar às rédeas da educação nacional sem apenas realizar palestras hipócritas, concessões patéticas e resultados pífios, mas oferecer valores morais, éticos e religiosos imprescindíveis à sobrevivência e formação de bons adultos?
          A população se rebela aos poucos já há anos, culpando uns aos outros pelos desmandos e falhas, cegos para o sistema mal administrado e balela distribuída como bala em vez de honestidade. Agora parece demonstrar mais conhecimento empírico, mas eficiente a respeito do que está causando tal desespero social; as cobranças ao excesso de permissividade aumentam e  os resultados da política de concessão total aos direitos e ausência completa de deveres, que são relevados e ignorados saltam aos olhos, revelando uma iminente desgraça de gigantescas proporções.
          Unir modernidade com valores morais, individualidade a respeito ao próximo, trabalho em grupo e consciência social, urge! Discutir a educação com base honesta e real é a saída, esquecendo essa conversa covarde e improdutiva que destrói os novos esquemas familiares pela raiz e provoca racismo e intolerância por causa da falta de firmeza de propósito e baboseira intelecutalóide é a saída.



          A eficiência da educação vendida pelos “psycho-pensadores” está em cheque. A educação antiga, excludente, precisa acompanhar a evolução, mas algumas colunas precisam continuar vigentes: respeito à experiência adquirida, fé nas pessoas e crédito às instituições para reativar o bom senso, a capacidade e a boa vontade dos responsáveis pelo futuro do país, antes que a selvageria destrua os pilares da convivência de uma vez por todas.


Marcelo Gomes Melo


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