Tempos de dor, tristeza e morte
maquiados de festa e luz!
Todo
fim de ano é arrasador! Não existe tristeza, a mídia repetindo todos os chavões
à exaustão, gente sorrindo pelas ruas coloridas, casas enfeitadas, presentes e
festa permanente.
O
Papai Noel não tem diabetes nem problemas coronários, mesmo ingerindo tanta vodca
e picanha de rena gordurosa. As casas brasileiras todas têm lareiras e
chaminés, não importa o calor torrencial de verão no fim do ano. E a chaminé
serve apenas para a descida do Noel de 150 quilos com um enorme e pesado saco
de brinquedos às costas, mas não para a entrada de ladrões magros e sem
escrúpulos que aliviariam as famílias dos presentes que as endividarão pelos
próximos doze meses, e ainda degustarão suas deliciosas rabanadas, deixando a
louça e a cozinha sujas para que as mulheres lavem ao amanhecer, enquanto os
maridos entram em contato com as delegacias fechadas ou com nenhuma vontade de
atender aos chamados de cidadãos desesperados e com o natal perdido. Isso se
acreditarmos que toda a população tenha pelo menos uma rabanada para comer, o
que está longe da realidade.
Nesses
finais de ano perfeito com gente branca e feliz cheia de dólares e cartões de
crédito existe até neve! Claro que nem imaginamos os corpos de pessoas e
animais mortos, abandonados pelas ruas, congelados perto das lixeiras, sem
lugar para se abrigar, sem dinheiro ou alimentos. No calor abrasador é mais
fácil, perambulam como zumbis e são escondidos pela decoração de natal,
atirados nas valas da morte lenta, esquecidos e ignorados pelos felizes
profissionais, que assaltam o povo em todas as circunstâncias, achacam o
comerciante honesto, levam juros e inflação às alturas e passam as festas
pisoteando crianças que jamais experimentaram sequer um panetone.
O
fim de ano é uma tristeza constante, uma enganação maldita em que até as
ilusões são vendidas descaradamente, como se vivêssemos em um mundo perfeito!
Nem ilusão sai de graça nessa terra das festas e comemorações sem razão de
existir, a não ser perpetuar a safadeza dos paletós sacanas de bolso cheio de dinheiro
que comandam o país.
A
hipocrisia do dia a dia acentua-se no final do ano; as frases feitas e as
fotos, os cartões com neve se repetem; as orações de amor eterno exaltando a
ética, a honestidade e a bondade, a paixão divina e todos os desejos de
realização plena para a humanidade são espalhados pelas mídias sociais, muito
mais como propaganda da própria bondade do que por real desejo de que se
concretize.
Fim
de ano de luz e sonhos? Fim de ano de eletricidade muito cara e pesadelos, isso
sim! E sem água!
A
oração necessária tem conexão direta com Deus e é secreta! Trata-se da
verdadeira comunhão individual, na qual cada ser humano expõe os seus medos,
suas falhas, seus reais desejos para a sua vida, que lhe faça evoluir como
pessoa em todos os sentidos, respeitando as leis, conscientizando-se dos
deveres e dos limites para depois garantir os direitos, usando a natureza com
parcimônia, querendo felicidade para os familiares e para todos igualmente, mas
em absoluto e total segredo. Nada de fazer essas coisas abertamente, com
sorrisos falsos e enganosos, visando apenas status sem mover um dedo para
ajudar e modificar os problemas que lamentam da boca pra fora e afligem o
mundo.
A
conversa com Deus é o elo definitivo através do qual a humanidade se conecta
entre si e possibilita a melhoria para cada um indiscriminadamente, e para o
mundo inteiro. Isso só irá acontecer quando essas desgraças maquiadas de fim de
ano feliz forem desmascaradas e sejam mais importantes as ações pertinentes,
por menor que seja, do que as enormes manifestações ridículas, mentirosas e
repetidas ano após ano.
A
tristeza, a depressão e a morte vestidas de vermelho e bebendo prosecco
comandam o fim de ano há tempos, e em alguma hora terá que acabar.
Feliz
choque de realidade e menos frescura para todos nós!
Marcelo Gomes Melo
Ai ai....
ResponderExcluirFalar o que?
Eu sou suspeita a falar dessa época porque na minha opinião o inferno abre suas portas todo fim de ano e com muito custo ela é fechada então lá pra abril ou maio.
Época difícil de viver, tudo que eu não gosto começa agora com as festas de fim de ano e o verão.
Odeio verão e seu calor infernal, suas praias lotadas de gente sem noção e bêbados por todos os lados. Parece que começam a beber agora e só vão sarar da bebedeira lá pra fim de março. Dai vem a ressaca.
Fogos de artificio....Pra que existe?
Me parece uma loucura coletiva que faz todos esquecerem de tudo, inclusive da própria situação financeira e gastar o que tem e não tem, e cometer todo tipo de tolice, como por exemplo assistir e votar num tal de BBB e depois pular ou acompanhar aquela festa degradante chamada Carnaval.(tem gente que paga pra desfilar kkkk)
É uma sequencia de eventos que só pode ser orquestrada pelo próprio demônio.
Calor>>Natal>>Calor>>Ano Novo>>Calor>>BBB>>Calor>>Carnaval>>Calor>>aff...Mas já estou acostumada a ser a unica pessoa no mundo a não gostar dessas coisas.
Mell Dells quanto tempo não ouvia os Ratos, nem me lembrava mais que existiam. rsrsrs
Rs...Ainda é possível ver João Gordo caminhando na Galeria do Rock, fedendo como um porco. rs...Há muitas outras pessoas como você, odiando e desprezando esses eventos, fique tranquila. rs
ResponderExcluirBom artigo amigo Marcelo.
ResponderExcluirSucesso sempre.
AAP
Valeu, António, amigão. Sucesso a todos nós!
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