Enquanto houver universo
Eu
a amarei até o universo recomeçar
Escreverei
a nossa história com minhas próprias mãos
Até
que comecem a sangrar
Ser
forte demais é um alento a mim mesmo
Mas
o sofrimento vem como bônus
Em
noites escuras e solitárias
Quando
o pensamento cria truques
Impossíveis
de decifrar
Como
os motivos para amar
E
as dificuldades para abdicar
Por
razões as quais não sabemos
E
ainda assim as fazemos
E
o amor vira destruição interna
Terra
arrasada no coração
O
fim de uma linhagem intensa
De
paixão inquieta
A
implosão de toda a felicidade
O
fim mais massacrante de todos
Mas
surge uma luz o tempo todo
E
recupera a razão
Ou
a destrói para sempre
É
por isso que vemos novos universos
Renascendo
em nós
Recomeçando
a trilha
De
prazer e dor
A
amarei enquanto houver universo
Em
mim e nas partículas do ar
Sem
jamais terminar
Marcelo Gomes Melo
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