Idiotas pomposos que determinam o caos
Na
Era da inversão de valores, ficou fácil exaltar a mistura, o colhimento de
referências de vida e culturas, a dinamização dos relacionamentos através do
encurtamento das distâncias mundiais, a teórica liberdade de se manifestar
quando e como se deseje, sem represálias nem pressão de parte nenhuma.
Aparentemente é possível exercer o
credo escolhido, o direito de discordar e contra argumentar sem problemas e
decidir atitudes pessoais, como sexualidade e pensamento político
tranquilamente.
Tudo isso alardeado pela mídia de
acordo com as próprias intenções ou pelas intenções de quem a controla, com
exceção da internet, que realmente ainda possibilita exercer o direito à
manifestação livremente, embora venha sendo bombardeada com constância pelos
que procuram domar informações que não interesse às minorias que determinam
como a sociedade deve funcionar e de que forma lucrarão com isso.
Caso voltemos algumas décadas, será
possível comparar um movimento que tentava implantar o amor livre, e a partir daí
uma ideia de não-violência e aceitação completa de qualquer atitude, permeada
pelo alcance, através das drogas, de um nirvana que salvaria o mundo. Esse
movimento hippie cultuava a paz em uma época de guerras, sem manipulação
midiática, sem interesses políticos.... Mesmo?
O problema é sempre o interesse por
trás das ações, e se procurarmos logo encontraremos o fio da meada e a parte
ruim da coisa. Hoje em dia tudo é manipulável, nada merece confiança,
principalmente quando tentam vender misturas e alardeiam a desconexão mental.
Não ouse falar sem pensar dez vezes, e, no meio de sua argumentação não esqueça
de se desculpar mil vezes por algo que venha a dizer e ofenda a alguém
profundamente, mesmo sem querer, e esse alguém aproveitará para faturar
financeiramente por alguma inconveniência que o mundo julgou contra você.
Idiotas
pomposos criam teses esdrúxulas e as defendem na TV com um palavreado abusivo
no que se refere à língua portuguesa, arrogantes em dizer como os pais devem
agir, como os professores, médicos ou policiais devem agir, e todos eles, os
criadores de projetos que corroem a autoridade e incentivam o desrespeito aos
mais velhos, a inexistência de deveres e uma ditadura da juventude despreparada
exercida cruelmente, são incapazes de cuidar dos próprios filhos, de torna-los
responsáveis e cidadãos honestos de personalidade firme.
Os pensadores do comportamento social
no poder destruíram em poucas décadas diversas gerações, que hoje colocam
crianças no mundo e as largam sob a responsabilidade de quem os criou mal a
esse ponto. Não têm a mínima noção do que é ser um colaborador eficiente para a
evolução mundial.
As entidades religiosas estão
corrompidas e as partes bem-intencionadas estão enfraquecidas, sejam quais
forem. As instituições civis que procura manter as regras sociais e salvar
inúteis da marginalidade são pressionadas de todos os lados e os solitários que
ainda acreditam na melhoria dos seres humanos definham a olhos vistos, mas
continuam a lutar.
Morre-se mais no século das ilusões
vendidas, na época dos adoradores do dinheiro, dos que não leem e se orgulham
disso, dos que invejam e não têm capacidade para fazer coisa alguma que
beneficie o próximo nem a si mesmos...
A
vida é tão dura, as chances de vislumbres de alegria são tão poucas, a
existência é uma questão de obrigação, não de desejo. Os defeitos suplantaram
as qualidades há muito tempo, e não tem volta. O caminho é uma ladeira em
direção ao inferno.
Marcelo Gomes Melo
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