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Poetas eternos, poemas eternizados

Walt Whitman, poeta norte-americano considerado o pai do verso livre, elevou a condição humana e celebrou a natureza com suas poesias visionárias. A nova subjetividade que empreendeu ao seu texto transformou seu trabalho em algo moderno e influenciou a literatura moderna mundial.

Na obra prima do cinema “Sociedade dos Poetas Mortos”, no qual Robin Williams viveu brilhantemente um professor que inspira alunos prosaicos a deixar aflorar sua total criatividade e sensibilidade, para que se tornem verdadeiros homens, o poema “Capitão, meu capitão!” é recitado e analisado, demonstrando todo o brilhantismo de Whitman ante a banalidade humana.

 

Captain, my captain!
O Captain! My Captain! Our fearful trip is done;
The ship has weather’d every rack, the prize we sought is won;
The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring:
But O heart! Heart! Heart!
O the bleeding drops of red,
Where on the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.



2
O Captain! My Captain! rise up and hear the bells;
Rise up—for you the flag is flung—for you the bugle trills;
For you bouquets and ribbon’d wreaths—for you the shores a-crowding;
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
Here Captain! Dear father!
This arm beneath your head;
It is some dream that on the deck,
You’ve fallen cold and dead.



3
My Captain does not answer, his lips are pale and still;
My father does not feel my arm, he has no pulse nor will;
The ship is anchor’d safe and sound, its voyage closed and done;
From fearful trip, the victor ship, comes in with object won;
Exult, O shores, and ring, O bells!
But I, with mournful tread,
Walk the deck my Captain lies,
Fallen cold and dead.
 
Oh, Capitão, meu capitão!
Oh capitão! Meu capitão! Nossa viagem medonha terminou;
O barco venceu todas as tormentas,
[o prêmio que perseguimos foi ganho;
O porto está próximo, ouço os sinos, o povo todo exulta,
Enquanto seguem com o olhar a quilha firme,
[o barco raivoso e audaz:



Mas oh coração! coração! coração!
Oh gotas sangrentas de vermelho,
No tombadilho onde jaz meu capitão,
Caído, frio, morto.



Oh capitão! Meu capitão! erga-se e ouça os sinos;
Levante-se – por você a bandeira dança – por
[você tocam os clarins;
Por você buquês e fitas em grinaldas -
[por você a multidão na praia;
Por você eles clamam, a reverente multidão de faces ansiosas:



Aqui capitão! pai querido!
Este braço sob sua cabeça;
É algum sonho que no tombadilho
Você esteja caído, frio e morto.



Meu capitão não responde, seus lábios
[estão pálidos e silenciosos
Meu pai não sente meu braço, ele não
[tem pulsação ou vontade;
O barco está ancorado com segurança
[e inteiro, sua viagem finda, acabada;
De uma horrível travessia o vitorioso barco
[retorna com o almejado prêmio:


Exulta, oh praia, e toquem, oh sinos!
Mas eu com passos desolados,
Ando pelo tombadilho onde jaz meu capitão,
[caído, frio, morto.
 
Marcelo Gomes Melo

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