Amplie
o seu modo de pensar. Abandone as definições protocolares sobre o que é o amor
e de como é amar. Desenvolva o talento da permissão; permita a si mesmo deixar
fluir o pensar, o ser e o pertencer. Conecte-se ao universo partícula por
partícula! Desligue-se do que é padronizado, afaste-se dos impulsos de excluir,
de discriminar por opiniões diferentes, posicionamentos políticos contrários,
opções sexuais divergentes, tom de pele ou linguajar diferenciado...
Simplesmente inclua-se. Ouça e entenda, antes de falar. Compartilhe ao invés de
dividir; conteste sem afastar. Desfrute das cores, dos sonhos, da vida! Os
números são infinitos.
O
amor é resiliente, é a cola que une as partículas, a ponte que intermédia as
atitudes, é a chama da autoestima e não
cobra por isso. Não é preciso nada além de se fazer presente e deixar o amor se
apossar, corpo e alma, diluindo decepções, pondo de lado recalques,
substituindo tristezas.
Os
amores de todas as cores, de todos os sons, de todas as nuances, gratuito,
desprovido de impostos, incorruptível, com todos os seus artifícios. O amor
paterno. O amor materno. O amor a Deus. O amor sensual, sexual; o amor pela
natureza. O amor pelos animais, pela vida, pelo trabalho. O amor pelos
esportes, o amor próprio... Enfim, todo amor é instrutivo, é saudável,
construtivo e viável. Se não o for, não é amor.
Conscientize-se
de que é importante falar, escrever, ler, agir, expressar todo esse amor; como
paliativo às dores, alternativa à intolerância e demonstração cabal de que um
gesto, um pensamento, uma atitude são essenciais para controlar o universo,
particular e coletivo.
Fale
de amor, sinta! Ame! Feliz dia internacional das mulheres!
Marcelo Gomes Melo
Um primor de texto.
ResponderExcluirUma verdade escrita, revelada.
Uma alma sensível...
A voz do poeta fala. e cala corações.
mas, não os emudecem...
Lindo!
Grande beijo.