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                            A culpa é do povo!
 
É fato que as pessoas nos enxergam, não pelo que somos, mas pelo que elas acham que somos; não pelo que temos, mas pelo que imaginam que temos, seja financeiramente, politicamente ou no que diga respeito a poder e influência. Isso criou alguns clichês, como “a primeira impressão é a que fica”, e isso praticamente nos incentiva a criar uma imagem pública que seja positiva, invejável e ideal. E essa atitude cria novos clichês.
Tendo esse incentivo, outro fato nos salta aos olhos: nós criamos um perfil de quem achamos que somos, e não de quem somos realmente; e é fácil imaginar que somos sensacionais, éticos, bondosos e maravilhosos, esquecendo, varrendo os defeitos para debaixo do tapete. Ah, outro clichê, então: “as aparências enganam”.
Vamos considerar que tudo isso seja balela e que todos vivem e cultuam uma sociedade irreal, montada sob as etéreas bases de primeiras impressões e de enganos propiciados pelas aparências, mas com problemas reais, impossíveis de serem solucionados virtualmente, pelos heróis criados por nós mesmos, mas que jamais conseguem mudar o estado de coisas, causando angústias e consequentemente uma busca incessante por culpados.
Tomados pela inquietude culpamos as Instituições, os políticos, a mídia, a natureza... e ninguém assume qualquer parcela de culpa, jamais.
Como já disse Luis Fernando Veríssimo em uma de suas brilhantes crônicas, a culpa é do povo! O povo é cheio de defeitos; o povo sujeito indeterminado. O povo é o responsável pelas agruras sofridas diariamente, pela escassez de recursos do planeta, pela provável extinção da vida como a conhecemos.
A nós, resta refletir, macambúzios, quem raios é o povo?! “O povo são os outros?”.

                                   Marcelo Gomes Melo

 

 

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