A escola ideal: haja suor, haja
consciência!
A
escola ideal é a que prioriza o protagonismo do aluno, levando em consideração
as suas experiências de vida, adequando-se às suas necessidades desde o ponto
de vista físico da Instituição, que inclui ambientes adequados para a sua
estadia com conforto e praticidade: ambientes iluminados, espaçosos, com
recursos básicos e tecnológicos direcionados para uma utilização sustentável e
enriquecedora.
A escola ideal precisa de um grupo de
profissionais preparados para atuar na orientação e inclusão, dominando as
ferramentas tecnológicas e as utilizando como meios eficazes para a obtenção e
decodificação do conteúdo por parte do aluno, de forma ininterrupta,
ressignificando-o e utilizando-o socialmente.
Um grupo engajado em torno de um
objetivo comum, remunerados adequadamente e com o status e importância de
outrora restabelecido, para equilibrar uma relação saturada, desgastada e
maléfica nos termos atuais, em que a hierarquia inexiste e é ignorada pela
mídia e pensadores da educação, fazendo com que os alunos não demonstrem a
percepção da influência inestimável e determinante desses profissionais para
que haja um upgrade em suas trajetórias.
Uma escola em que as salas sejam bem
montadas, com um número limitado de alunos, facilitando assim um acompanhamento
individual, diferenciado e personalizado que proporcione um diagnóstico apurado
dos defeitos e virtudes, visando sanar dificuldades e oferecer oportunidades
para uma evolução criativa, reflexiva e crítica.
Uma escola inserida em uma comunidade
formada por pais, responsáveis e familiares conscientes de seu papel na
construção cultural e comportamental de seus filhos, que se preocupe com a
formação intelectual além do simplesmente ter um depósito que forneça aos seus
filhos materiais e refeições, tranquilizando-os quanto ao fato de não estarem
vagando pelas ruas em companhias desaconselháveis. Uma comunidade que valorize,
participe e fiscalize suas Instituições ao invés de denegri-las, pois quando o
fazem estão denegrindo a si próprios, visto que, segundo já dizia o poeta
Fernando Pessoa, o melhor lugar do mundo é o lugar em que frequento, porque eu
vivo nele.
O processo de transformação da escola
ideal se dá através de ações pontuais que envolvam profissionais da educação,
pais, comunidade e órgãos competentes, interagindo e atuando com livre
arbítrio, não para seguir moldes pré-estabelecidos, mas para criar um estilo
pessoal que atenda aos seus clamores e propicie resultados constantes,
independentemente da linha política vigente, aptos a corrigir falhas e desvios
de rota, solucionando problemas sem burocracia e com eficiência.
A partir daí pode-se pensar em uma
escola ideal, em uma comunidade ideal, em uma sociedade ideal. Até então, haja
suor, haja consciência!
Marcelo Gomes Melo
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