A
apologia a qualquer coisa, partindo de falsas premissas, é uma sordidez sem
limites, porque usa o desconhecimento e a credulidade das pessoas para
manipulá-las ao seu bel prazer, de forma maquiavélica, fria e imoral, em nome
dos próprios interesses, por melhores intenções que demonstram, embora sempre
visando o próprio benefício.
Geralmente
acontece com políticos, que criam uma agenda que os proteja e favoreça e as
colocam em ação para que permaneçam em seus cargos pelo maior tempo possível,
através de diversas eleições e reeleições. Para isso concedem o mínimo aos
eleitores, que se contentam com pouco e não sabem como cobrar do político ações
sociais concretas em nome da população e não de pequenas castas que costumam patrociná-los.
O
povo não sabe como cobrar aos seus subordinados, eleitos por ele povo, portanto
submetidos ao seu escrutínio. A cobrança e a fiscalização devem ser feitas com
respeito, mas firmeza de propósito, exigindo o máximo desempenho de cada um com
mandato. Convencionou-se, entretanto, que o povo se curvasse às decisões
políticas como se eles fossem os chefes, o que estão longe de ser, pois
precisam de um mandato conquistado nas urnas para representar a todos.
Pressioná-los
é eficaz porque demonstra a força da maioria, e a maioria sempre tem razão em
uma democracia. Além de acontecer com políticos, também vale para os meios de
comunicação, que manipulam descaradamente como podem, tentando manter um poder
flutuante, que transmite informações verídicas distorcidas e até inverídicas
tentando convencer ao espectador de que o que demonstram é a realidade.
Em
momentos como os atuais, em que a internet produz conteúdo livre e sem amarras,
muitos começam a questionar os meios tradicionais de comunicação, consumindo os
meios alternativos e eficazes, com histórias completamente diferentes e provas
do que dizem, demonstrando a canalhice e falta de compromisso institucional.
Vive-se
tempos diferenciados, que indicam mudança de rumos e criam novas expectativas
para a sociedade como um todo. Isso se o mundo não acabar.
Marcelo
Gomes Melo
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