Humanidade reconfigurada. O fim.
O
século da desgraça e morte, maldades sem fim e inexistência de valores
glorificados, mas não praticados como ética, moral e respeito ao próximo.
A natureza se manifesta claramente
contra as atitudes maléficas de pessoas inescrupulosas, raivosas e destrutivas.
Há inimigos por toda a parte, falsidade é a moeda corrente; as pessoas
discursam sobre coisas banais como se fossem vitais, expõem a si mesmas e
incitam a fraqueza como algo digno de exaltação. Enganam com a facilidade com
que se deixam enganar, não têm remorso, desconhecem a empatia, são psicopatas
do dia-a-dia.
A expressão “matar um leão por dia”
virou politicamente incorreta, enquanto matar um ser humano por dia é algo
normal, comum e aceitável.
Os adultos do presente trabalham para
piorar a juventude, mudando todas as práticas antigas e implantando modelos
tecnológicos, frios, incapacitando cada um de se preocupar com algo que não
seja o espelho.
A destruição em massa se faz
necessária porque consideram os idosos e desvalorizam a experiência, acenando a
busca pela juventude eterna e com a supremacia dos mais jovens, desconsiderando
hierarquia, paternidade, maternidade, família.
O futuro reserva berçários lotados de
assassinos em potencial, déspotas malditos e imaturos, seres que em nada se
parecem com a humanidade original.
Não deve haver fim, a não ser para os
seres humanos como os conhecíamos. Uma nova raça está surgindo e se insurgindo
contra as normas construídas com tanta luta e dificuldade.
Ou
se deixa assimilar para viver mais um pouco, negando a todos os seus valores,
anulando-se como pessoa, ou será destruído violentamente, sem piedade, porque
isso não existe na população reconfigurada para um planeta sombrio.
Marcelo Gomes Melo
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