O
céu que nos protege também muda de cor, assim de repente; em átimos de segundos, e trazem atmosferas nubladas, terrores noturnos, sombras às quais atribuímos significados assustadores, errôneos em sua maioria. Provocam
corações acelerados e pensamentos fortuitos, enganadores.
O mundo no qual vivemos, e lutamos
para nos inserir confortavelmente
também separam bruscamente, com catástrofes
que mudam vidas geograficamente, forçam a adaptação às novas regras, usam de um
ambiente hostil que exija atitudes mortais para sobrevivência, sem tempo para
lamentações que atormente a alma e os princípios anteriores, que mereçam se
mantidos em nome de uma dignidade imortal, que protege e mantém a sanidade.
As maravilhas naturais extasiam com a visão, mais ainda como acessórios divinos que permitem a propagação da vida e a evolução, ao mesmo tempo em que permite uma confiança excessiva a ponto de destruí-las tentando modifica-las para criar acessórios artificiais enganosos, aumentando a sensação de poder enquanto prejudica o habitat violentamente.
Então nos voltamos cada vez mais para o nosso interior visando aprender e entender a razão para a existência, destruindo cada vez mais violenta e velozmente, entrando em uma espiral alucinante que nos torna seres egoístas, malditos, autodestrutivos...
A camada de luz fica difusa, e um poder superior nos atinge de todos oslados, enquanto vagamos pelo planeta, loucos, assassinos, pervertidos...
Todos os tipos de insanos morrendo pelo que duvidam, sem acreditar em nada, nem em si mesmos.
Um
novo consolo é criado, o que promete um reinício feliz, claro, limpo e poderoso,
um truque para preservar alguma esperança em um ambiente deturpado.
Caso aconteça, quem garantirá que não
será apenas outro início com o mesmo fim? Que não carregamos uma bomba relógio
acoplada ao DNA e o mesmo caótico fim está programado para todos, se repetindo
eternamente, como o inferno personalizado de cada um?
Marcelo Gomes Melo
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