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Monge Dankoi e o apetite por risco


          Elas parecem querer ação, adrenalina e proteção. E a leitura disso tudo pode ser (e será) feita erroneamente, porque a ação inclui se fazer admirar por tantas quantas pessoas possam se apresentar como escravos em potencial e satisfazer aos seus fetiches mais estranhos e desejos sensuais mais estrambólicos.
          Não se enganem, elas têm medo, mas não têm vergonha. É a parte da adrenalina: escolher os caminhos mais perigosos por achar que estão sempre no controle e poderão fugir caso necessário, sem maiores riscos pessoais; sim, porque os riscos alheios não as interessam. Uns arranhões são até bem vindos, para lembrar depois com um sorriso gelado, safado, um leve contorcer do estômago... Uma marca de guerra.
          É um apetite por risco que envolve sedução e diversão, com uma pitada de autodestruição. Quando lhes apresentam o currículo tentando a conquista através das posses materiais, buscam esconder possíveis defeitos de intelecto e demonstrar riqueza, além de proezas sexuais.


         Todos, no jogo do amor das necessidades obscuras são românticos à moda antiga, beirando o brega; são possuidores de casas com piscina, exímios dançarinos e, ao mesmo tempo representam a carência em pessoa, tristes, sofredores, necessitados de alguém que os transforme e ilumine.
           A grande jogada, a trilha para a sorte, segundo as transeuntes do amor e da dor é que as façam sorrir. Eis a chave para ser o vencedor do momento, o adorado da hora. O grande erro será fraquejar, não importa em que lado esteja. Não se envolva ou sairá magoado.


           Em algumas a mágoa sai com água e cuidados médicos; em outros casos, cadeia ou morte.
          Não creia nas que dizem não querer aventuras. Não creia nas aventureiras. Não há vítimas; eliminam espertos nas lágrimas.
          O saldo sempre será negativo para o lado que procura demonstrar segurança, que sempre perderá tudo. Os que percebem isso viram psicopatas, e perdem. Viram padres, e perdem. Viram nada, e ainda assim perdem.


            Encanto tem um preço. Almas, entretanto, são iguais. As fantasias enganam e maltratam.
          A vida de enganar e correr riscos pode ser egoísmo empacotado, mas nem sempre dá certo.


Marcelo Gomes Melo

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