“Mineirim”
“Sapassado era sessetembro. Táveu na cuzinha tumano uma
pincumel e cuzinhanu um kidicarne cum mastumate pra fazê uma macarronada cum
galinhassada.
Quascaí de susto quano ouvi um barui didenduforno, parecenu
tidiguerra. A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá. O forno
isquentô, umistorô e o fiofó da galinha ispludiu. Nossinhora! Fiquei branquinem
lidileite.
Foi um treim doidimais, sô! Quascaí dendapia. Fiquei
sensabê doncovim, proncovô, oncotô. Oi procevê quilocura! Grazadeus ninguém
simaxucô”.
O texto acima é a transposição literal da manifestação de
alguém que desconhece a forma culta do idioma, conseguindo tranquilamente
através da maneira informal de utilização da língua expor os seus pensamentos,
baseando-se em seus conhecimentos pessoais e experiência de vida.
A linguagem oral é diferente da modalidade culta, dependendo
do conhecimento do indivíduo falante, o que não inabilita a ação comunicativa.
A obtenção da capacidade de utilizar a norma culta da língua portuguesa é
primordial para que todos os falantes se incluam socialmente em igualdade de
condições, de compreender e argumentar com riqueza de detalhes, participando
ativamente do crescimento da sociedade.
Aproveite para exercitar o seu conhecimento culto da
língua, transpondo o texto acima, encontrado na internet, para a forma gramaticalmente
correta. Divirta-se!
Marcelo
Gomes Melo
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