O
dia da Terra
O dia da Terra cria
mais um dos inúmeros alertas para a forma como o planeta vem sendo tratado
pelos seus maiores usuários, os seres humanos.
Os cientistas não cansam de apontar os problemas causados
pela população que afetam diretamente o seu habitat, e acabará causando um
colapso crucial que determina a extinção da raça.
Nós, humanos, não somos os donos da Terra. Somos apenas
mais um dos moradores que se beneficiam das riquezas naturais para sobreviver,
e das inúmeras maravilhas para alimentar nossas almas. O problema é que somos
os únicos dos habitantes a modificar a natureza, supostamente em nome da
evolução. Somos os que cuidam pessimamente da matéria prima que nos permite
sobreviver. Somos os desleixados que poluem o mesmo ambiente em que convivemos
e utilizamos os recursos sem parcimônia. Somos os criadores da palavra de ordem
que nos define: destruição.
Muitos desacreditam na possibilidade de extinção da
humanidade aventada diversas vezes em periódicos científicos especializados e em
portais de notícias, jornais e revistas populares, talvez por não considerar a
mídia mundial séria, vivendo em busca de polêmicas vazias em troca de
publicidade e lucro.
O que salta aos olhos,
quer queiramos ou não, são os rombos na camada de ozônio que protege a Terra, causados
pelo desmatamento voraz; o desequilíbrio climático, a escassez de água potável,
ausência de chuva, poluição nos mares e nos ares, superpopulação, queimadas
desenfreadas, terremotos, erupções vulcânicas, maremotos... E esses
acontecimentos são uma ameaça real à vida, humana ou não.
Sinal dos tempos, como afirmam os religiosos? Descompensação
e falta de consciência, como dizem os cientistas? Há quem defenda que o planeta
tem enorme capacidade de regenerar-se, e que não será ele a acabar, e sim as
formas de vida que nele habitam, expurgados como veneno indesejável que deve
ser limpo do organismo. Nesse caso, os discursos hipócritas daqueles que não
fazem o que pregam que os outros façam, de nada adiantaria, a não ser preencher
com zumbidos constantes os ouvidos moucos dos despreocupados.
Proteger o nosso habitat equivale a proteger a nós mesmos;
começa individualmente, mantendo-nos saudáveis, respeitando os limites e
economizando os recursos naturais, não abusando de recursos artificiais que
oferecem alívio imediato, mas destruição em curto prazo. A Terra agradece.
Marcelo
Gomes Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu feedback é uma honra!