Rotate4all

PopCash

EasyHits4you

The Most Popular Traffic Exchange

Conspiração água no Planeta Terra?



          Assistindo a um filme americano intitulado “The Truth”, em português “Em busca pela verdade” com o astro cubano Andy Garcia e Forest Whitaker, que trata de uma conspiração causada por grandes corporações americanas em locais distantes da América do Sul pelo domínio da água. Essas corporações particulares buscando adquirir o controle de um bem natural, pertencente ao planeta e a todos os seres que nele habitam, para taxar o seu uso, assim obtendo mais poder e mais fortuna.
            No filme, o personagem de Garcia viaja até um vilarejo no Peru em busca de um cientista engajando em uma luta inglória para salvar a população pobre e expor os planos corruptos dos milionários poderosos. Sua função era levar o cientista de volta à América para acusar os culpados e puni-los, impedindo que o plano bizarro se concretizasse.
            Trata-se de um filme nos moldes americanos, vendendo sua disposição heroica de salvar o mundo entre tiros e facadas, sangue e choradeira infinita, mas nessa época de seca no Brasil, em que nos lembramos da existência da água apenas por causa das altas contas que continuam a chegar mensalmente, como se houvéssemos utilizado algo que falta todos os dias, é algo para se pensar.



          Realmente grande parte de nós já é taxado para beber água, já que somos obrigados a comprar engarrafada, apesar da conta mensal que deveria nos garantir o recebimento diário. Alguém lucra com essa água engarrafada direto da natureza para a sua residência, e não é a dona e produtora, pode-se garantir. A natureza não cobra. Nós, consumidores também não lucramos nada; o mais próximo de algum lucro pelo engarrafamento de água pura é o trabalhador braçal que carregam as caixas e as entregam nos supermercados.
           Ainda é uma piada corrente entre nós, brasileiros, que só não somos taxados ainda pelo ar que respiramos, mas essa piada em breve irá acabar. Quem destrói rios e mares com poluição constante e química nociva quer lucrar até o osso. Com os produtos que fabricam, com os animais que matam, com as pessoas que infectam... Tudo é razão para lucrar.
          Raciocinemos: se os rios são poluídos, as fábricas produzem material para garantir a evolução da espécie. Que espécie? Os seres humanos que adoecem e morrem, expostos a todo o tipo de doenças causadas pela poluição, que benéfico terão? Ah, mas remédios serão fabricados para os que sobreviverem; só terão que pagar e rezar para que funcionem. E o ar poluído, e os alimentos contaminados? Ora, precisamos privatizar a produção para garantir a qualidade! E se garantirmos a qualidade teremos gastos enormes, então nada mais justo do que taxarmos para que a população se alimente, beba e sobreviva.
           Teorias da conspiração pipocam oportunamente de todos os lados, todas com um fundo de razão, e todas criando uma dúvida visceral; serão verdadeiras ou difundidas por oportunistas? Não é possível acreditar que os líderes mundiais sejam assim tão escrotos a ponto de destruir para lucrar indefinidamente; controlar a natalidade ou forçar a procriação da espécie com intenções criminosas e egoístas! Ou é?
          Há indivíduos dispostos a fazer qualquer tipo de papel em uma vida cada vez menos valorizada. Os enganados profissionais, os céticos, os fanáticos, os difusores de desgraças, os escravos, os tolos, e o tipo mais nojento: aquele que procura obter prazer através do órgão sexual alheio. Como diria Lobão, “gozam com o pau dos outros”. Vive-se uma época em que o ser humano necessita de muita inspiração, mas tudo o que consegue é transpiração por nada; e conspirações nascem e morrem para que jornalistas lucrem, covardes sobrevivam e fofoqueiras existam. No fim do dia essa é a vida do jeito que a vida é.



Marcelo Gomes Melo



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu feedback é uma honra!

Para ler e refletir

Sobre de que o tempo trata

  Chore, não porque o queira, mas porque é necessário Expurgue através das lágrimas esse sofrimento maléfico E indiferente que lhe cor...

Expandindo o pensamento