Raios!
Você parte o meu coração quando chora assim. Eu não sei a razão, mas sei que
preciso lhe proteger de alguma maneira, então eu não digo nada. Palavras não
exprimem um décimo do que eu gostaria que lhe acalmasse os temores e espantasse
quaisquer que fossem os ferimentos que lhe açoitavam naquele instante. Minha
arma instintiva é lhe abraçar forte, respirar perto de você, transmitir o calor
do meu corpo como um analgésico que lhe faça tranquilizar-se e sentir-se protegida
dos males inerentes a qualquer vida jovem adquirindo, pelo modo mais doloroso
as experiências necessárias a quem busca alcançar o seu lugar no mundo com
honra e felicidade.
Será essa a declaração de amor
universal? Tudo o que podemos dividir naturalmente sem ao menos percebermos?
Vai saber...
Marcelo Gomes Melo
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