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A Era do anoitecer assombrado



         Vive-se em uma época em que o dinheiro seduz muito mais do que o intelecto. A imagem pública é pautada pelo status pueril das marcas que lhe vestem, dos automóveis que lhe conduzem e até dos aparelhos celulares que são ostentados.

      Frequente locais em que possa ser visto, beba o drinque mais caro, ouça as músicas da moda, cantadas pelos piores cantores e com as letras mais inócuas, defenda posições políticas condescendentes, valorize o politicamente correto e jamais esqueça de eternizar através de vídeos e fotos para as redes sociais.
        Fique bem com os seus pares, dê palpites superficiais sem nenhum fundamento, sorria falsamente e repita clichês dos quais não tem nenhuma noção do significado.
        Defenda uma versão do amor livre dos anos 70 mesmo sem conhecer o movimento e desconheça os problemas atuais, mortais; viva uma vida desqualificada, enxergue através de uma visão míope por trás de suas lentes coloridas, enalteça o lixo que consome e adormeça feliz no pântano nojento que ajuda a criar diariamente. Submeta-se às definições confusas que lhe entontecem e limite as suas ações por mera preguiça e incapacidade, cultive a imbecilidade própria e a espalhe aos quatro ventos sem medo.
      O mundo precisa reciclar a si mesmo, de tempos em tempos, como o organismo vivo que é, eliminando todos os seres nocivos à sua sobrevivência secular. Quanto mais idiotas forem destruídos pelos tufões, incêndios, desastres, mais o planeta facilitará a renovação dos seus recursos.



       
         Os únicos idiotas que procurem maltratar o planeta, acabando com o próprio habitat é o ser humano, formado por uma maioria de incapazes inúteis com mania de superioridade. Qual é a vantagem de estar no topo da cadeia dos predadores?

          Bem-vindo ao século do anoitecer sombrio.
  


Marcelo Gomes Melo

 

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