A cura através da fé sóbria
Sou
vítima das minhas ações, e me regozijo de cada uma delas, erradas ou certas,
pois elas me fazem ser quem eu sou, e realmente isso só importa a mim mesmo,
quando vou prestar contas a quem me orienta.
O que me torna senhor dos meus atos
não é a coragem inata a seres como eu, mas a consciência de que os erros
existem para que sejam cometidos, assimilados e corrigidos, enquanto os acertos
mal são notados pelos outros, e perder tempo lamentando elogios que não virão,
reconhecimento inexistente e buscar inimigos, ou o pior dos amigos, que é a
incapacidade ou falta de humildade para concentrar-se nas coisas que
enriquecerão filosófica e moralmente. Isso vale para todos nós.
O melhor da vida são os momentos em
que atitudes alheias são reverenciadas; é assim que cultivamos o amor e a
alegria para nós mesmos, muito mais do que as pessoas que estão sendo
reconhecidas.
Os destinos seguem os seus caminhos,
quietos, impassíveis, indiferentes, realizando os seus deveres imparcialmente.
É muito difícil poder modifica-los; redirecioná-los, no entanto, facilitando a
existência é plenamente justificável.
Para isso basta adentrar o labirinto
escuro das emoções e lidar com elas sem amargor, suportando as dores,
saboreando os prazeres, curando as feridas com o advento da fé, sóbria e
iluminada!
Marcelo Gomes Melo
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