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O ano da dor e da infelicidade


... Porque chegou um tempo em que as pessoas receberam um sobrenome igual, e esse sobrenome é sofrimento, no ano da dor e do desespero, em que o desamparo se espalhou e os seres pensantes estão sendo invadidos, dominados e destruídos pelos seres sem cérebro, só casca, que fazem e dizem absurdos contra uma muralha em tom abusivo, até que essa muralha desabe sobre todos.

O ano da dor infinita chegou de fininho, dando pequenos flashes do que estava por vir, e agora se instalou de verdade, semeando ódio, medo e uma confusão explícita, assustadora, mortal.

Ricos e pobres, fracos e fortes provarão do amargor que esse ano espalha e dissipa entre os poros. A constante provação mexerá com os seus cérebros e culminarão com a ruína dos seus corpos, exibidos desavergonhadamente como um meio de expressão impreciso e nocivo, revelando atitudes revoltantes e grosseiras tomadas como verdade, dissimuladas e vendidas como verdade, até serem aceitas como uma verdade imutável.

Os espelhos no ano da dor não refletirão a verdade, e os desatinados enxergarão em si mesmos um alguém diferente, não melhores, insanos. A cibernética ganhará força e as vítimas da tecnologia se sentirão nus e impotentes diante da falta do que os conduz.

Não haverá sequer pensamentos sensatos, porque estarão louvando a tudo o que é artificial, anulando-se como seres humanos, degradados pela pouca fé, afetados pela submissão a um sistema novo criado e comandado por velhas raposas que moldam a massa, e agora já podem decidir como querem os seus jovens; já podem eliminar os marginalizados, que agora são compostos pelos anteriormente corretos, soltando no mundo as ideias macabras dos marginais que agora subiram degraus, arautos do fim do mundo, gente que mata e morre sem noção do porquê, que eliminam por medo e costume, e são eliminados pelos que os incitaram a agir como abutres, sem âmago, sem disciplina, sem sentimentos. Os normais que sorriem e dizem as piores barbaridades demonizam porque foram demonizados, e agora caminham como zumbis, atirando os seus corpos em precipício infinito.

Tudo enevoado no ano da dor em que sofrimento virou sobrenome para todos os filhos de Deus! Uma lanterna fraca é a possibilidade de retomada da força, de colocar nos trilhos a máquina natural que está em fúria por tanto descaso e péssimo uso. Enfim... Toquem as trombetas aos de ouvidos moucos.

Marcelo Gomes Melo

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