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O fim do mundo não está próximo


Cabe comentar a respeito do que o ser humano tem feito através dos tempos com esses avanços tecnológicos e em todos os campos da atividade terráquea, proporcionando mudanças cada vez mais rápidas na maneira de viver, aparentemente facilitando a existência e nos obrigando a esquecer e abandonar velhos costumes, por mais arraigados que estejam.

A mudança acontece física, mental e psicologicamente, sem contar o avanço geográfico, em que natureza é diariamente substituída por concreto armado e luzes artificiais. Do escambo às moedas virtuais, alimentos geneticamente modificados, comunicação à distância em tempo real, modificação no aspecto físico por apelo da moda, criação de novos pensamentos que geram intolerância, invenção de novos gêneros e denominações, tentativa de extinção de antigas religiões, que devem ser trocadas por novas ideologias e crenças monitoradas, acirrando o fanatismo da população e iniciando derramamento de sangue.

O excesso de gente habitando o planeta preocupa os mandatários, a escassez de víveres, o aumento das armas de destruição, guerras em curso e guerras iminentes, as infestações e doenças desconhecidas, pandemias surgidas do dia para a noite que dizimam seres impiedosamente, reduzindo à força a população mundial, com preferência, claro para a maioria de incapazes de se defender de algum modo, os chamados órfãos da tecnologia, as doenças e os vícios sociais, permitidos sub-repticiamente ou defendidos abertamente...

As novas doenças determinam a necessidade de novos profissionais, de videntes a curandeiros, de médicos a especialistas moleculares, todos especulando até encontrar uma cura. E é aí que a curiosidade aparece: todos receitam o retorno aos antigos costumes, o abandono a boa parte das novas tecnologias como caminho para a cura dos males possivelmente adquiridos com os novos avanços.

O mundo novo desenhado para apenas um terço da atual população parece mirar no extermínio de todos e na pausa do ciclo vital que começa com o nascimento. A destruição toma conta do resto. A nova configuração é impiedosa, mas produzida com lógica fria e implacável, e nessa equação entra a cibernética, mudando mortais por seres inanimados, programados e com muito mais força e eficiência.

No meio desse caminho porque não pensar em seres híbridos, com a inventividade e criatividade humana e a força e ausência de emoções das máquinas? E os médicos: “não use o micro-ondas, ele faz mal ao seu corpo, volte a cozinhar com lenha; cuidado com o aparelho celular, ele emite ondas perniciosas à saúde, podendo causar câncer. A moeda virtual irá cada vez mais lhe escravizar, a sua liberdade já escassa irá sumir de vez...

O fim do mundo não está próximo, está em curso.

 Marcelo Gomes Melo

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