Em toda velocidade ladeira abaixo
De
pouco serve o talento indisciplinado, porque não visa a evolução, não mais do
que prazeres imediatos. Sejam quais forem as finalidades perseguidas, a disciplina
é a primeira em uma lista curta de prioridades para tornar produtivas as ações
que tornarão reais a caminhada para o êxito.
O talento é inato e considerado um
atributo necessário; bem utilizado desabrochará e será reconhecido
automaticamente em todos os níveis, desde que acompanhado por resiliência, a
capacidade de adaptar-se às diversas situações adequando-as com o talento para
proveito próprio ou universal, e disciplina, para reconhecer os obstáculos e
superá-los com força de vontade e sofrimento sem perder o rumo nem o respeito às
regras e leis desde sempre determinadas.
Faz parte da disciplina respeitar a
diversidade de opiniões e aguardar o momento para argumentar, sendo conciso e claro
nas próprias posições; o talento é a chave-mestra para desativar posições
contrárias e alcançar o consenso.
Em uma época estranha, com a
hierarquia destituída e a ética invertida, a experiência tida como irrelevante,
os ingredientes consumidos pela sociedade causam hipocrisia em altas doses e dogmas
desarrazoados que destroem o funcionamento correto da vida em sociedade.
A conclusão é óbvia: em um ambiente
que não valoriza a disciplina, a hierarquia e o respeito, o talento é
desperdiçado. Confusão é o que resta em toda velocidade ladeira abaixo.
Marcelo Gomes Melo
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