O fim do mundo tem sido constante
Estão
dizendo por aí que dia 23 de setembro, início da primavera, marcará o fim do
mundo, com destruições inigualáveis e sofrimentos indescritíveis.
Só que o mundo como o conhecemos já
acabou faz tempo! Ladrões insensíveis tirando dinheiro da boca de quem não
consegue sustentar os filhos, malas e malas de dinheiro escondidas em
apartamentos vazios enquanto muita gente vive ao relento; construção de casas
superfaturadas que desmoronam e eliminam do mapa boa parte dos pobres que já
foram sugados e roubados desde o nascimento, e agora são apenas bagaço inútil.
O nome disso tudo não seria
insensibilidade e crueldade? Gente amontoada em hospitais sem ter quem os
socorram, e os poucos que os farão, darão diagnósticos errados ou os tratarão
com desprezo e pouco caso.
A humanidade vive em um antro sem
dignidade, desconfiando uns dos outros, com alguns andando nas sombras, outros
ostentando completamente alheios aos acontecimentos, gente sem cérebro piorando
a sociedade com sua falta de inteligência, moral e utilidade, e os espertos
meliantes de paletó e gravata que comandam o baile dos desonestos, planejando
destruição e morte para aumentar os lucros, sorrindo e se vangloriando de
maneira abjeta, enquanto o mundo desaba um degrau a mais.
Como o mundo ainda irá acabar em
setembro? Já acabou há tempos, se não terminar de uma vez por todas não haverá
mudança alguma, só mais desgraça para o caldeirão de viventes. Esse planeta
está contaminado pelas piores pessoas do universo, e sem conserto, porque
fanatismo não é virtude, é defeito.
Marcelo Gomes Melo
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