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Carta escrita por um doidivanas qualquer


 

Não permita que um dia de feriado prolongado acabe com os seus planos de continuar o trabalho, manter o foco nas atividades pelas quais se responsabiliza apenas para ficar com o amor da sua vida.

Quem é que faria algo assim, insano? As obrigações sempre virão à frente, afinal o que é abraçar em final de tarde sob o morno entardecer fitando a praia com pensamentos distantes de felicidade imediata, quando há tarefas tão mais interessantes como cálculos, argumentações e opiniões políticas a oferecer, participando efetivamente das mudanças as quais acredita serem reais para simplesmente acolher aquela sensação de pertencimento que se tem uma vez na vida!

Volte-se para a frieza dos números, amigo, para a segurança das cartas de cobrança, o texto elaborado para a defesa do cliente... Não seja comum ao ponto de abençoar a paixão de sua vida com todo o desejo necessário, tatuando o corpo dela contra o seu, sussurrando poesia erótica em seu ouvido enquanto lhe acaricia os cabelos!

Sim, cidadão de bem! Cuide do que é realidade, por mais insossa que se pareça. Não alimente o coração com o filé dos desejos, e a consciência com o vinho forte do prazer. Recolha-se à sua insignificância, sente-se sob a luz gelada do necrotério dos sonhos e recomponha-se a ponto de perder as emoções.

Todos que assim procedem garantem um viver de extrema convicção material, aderindo ao patamar glorioso dos cérebros inócuos, mas cobertos por moedas de ouro e riquezas as quais nem todo vivente da espécie jamais imaginaria ter!

É assim que se transforma um ser humano privilegiado por Deus com a capacidade de amar em uma aberração sintetizada pelo egoísmo e materialismo.


 

Marcelo Gomes Melo

 

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